Ia falar da história da lagosta, mas ficará pra outra
ocasião. Hoje é “Dia do Jornalista”. São muitas as pessoas que gostaria de
homenagear, gente que contribuiu e continua contribuindo para manter informada
a população de nossa região. Contudo, vou me prender àqueles com os quais
convivi nas redações, seja na Folha, no Diário, na Diocesana, na Revista Rochas
ou nos periódicos dos quais fui colaborador.
por Basílio Machado - Jornalista e professor
Nesse time da velha-guarda jogaram Rossine do Amaral, Vanessa
Vilarinho, Sérgio Neves, Wagner Santos, Roney Moraes, Tiago Rocha, Sandra
Castro Alves, Robson Sabadini, Romulo Felipe, Toninho Rádio Globo, Ana Maria,
Iosadara Cunha, Willian Lima, Ilauro Oliveira, Regina Monteiro, Sérgio Ricardo,
André Luíz, Mauri Cardoso, Jackson Rangel, Alessandro de Paula, Bruno
Garchagen, Anete Lacerda, Célia Ferreira, Patrícia Bravin, Rosângela Venturi,
Denise Vieira, Parraro Sherrer, Ancelmo Sacandian, Ainton Weller, Ricardo Leandro e André Ferrari.
Leandro Moreira e Wanderson Amorin, apesar de bem cascudos, são mais recentes.
Certamente, deixei alguns para trás. Peço desculpas.
Não menos importante, nesse período que envolve o início dos
jornais diários por aqui tivemos alguns repórteres fotográficos (sim, existia) que
fizeram história, como Wbauer e Paulo Castro, além de Pedro Júnior, com seu humor
peculiar. Os repórteres e cinegrafistas da TV Gazeta são muitos. Daria pra
encher essa página. Ficam representados por Rômulo Gonçalves e Cristina Rangel.
Abro um parêntese para Estelemar Martins (Correio do Sul),
Joel Pinto (A Boca) e José Paineiras (O Brado), pois comandaram jornais que resistiram
ainda por um tempo à sanha dos diários, que chegaram de forma avassaladora.
Assim como os sites de notícias fazem hoje, derrubando os impressos mundo afora.
Vivemos numa era onde conceitos caem feito cartas embaralhadas,
num jogo que está longe de ser definido. Fala-se em velocidade da informação,
como se a imprensa fosse um Deus, necessitando de ser onipresente e onisciente.
O leitor está preso a um celular, não há mais limite do que seja falso ou
verdadeiro, tampouco daquilo que seja notícia. Vale tudo pelo “número de
acessos”.
Sinceramente, não creio que esse modelo vá perdurar. A humanidade
está sempre procurando novos caminhos. Algo diferente vai surgir e dar um freio
de arrumação nessa nobre casa onde vive a informação. Pode até ser saudosismo,
mas sinto falta daqueles embates entre Folha e Diário (depois Fato e Folha), um
procurando furar o outro, ir mais fundo nas abordagens e apurações, chegar
primeiro na fonte.
Havia uma guerra fraticida, onde o leitor era brindado com
matérias abrangentes e críticas ácidas ao status
quo local, ao governador, ao prefeito, ao vereador, enfim, ao sistema, seja
lá qual fosse. Nessa toada, nem tenho conta de quantas investigações tocadas
pelos jornais diários deixaram para trás a própria polícia. Sinto falta disso. E
acho que não estou só.
Por fim, àqueles que citei, e aos que não citei, que corriam
ou ainda correm literalmente de gravador e máquina fotográfica na mão(agora
celular) em busca da notícia, meus mais sinceros aplausos. Vocês escrevem a
história da nossa gente, da nossa cidade, do nosso Estado. Se estivesse num
camarote, diria: Bravo! Bravo!
por Basílio Machado - Jornalista e professor
Que bom que voltou! Parabéns!
ResponderExcluirVou tentar manter certa regularidade.
Excluir👏🏽👏🏽👏🏽 Desses, fui aluna de uns, apenas conheci outros, convivo com mais alguns e aprendi - ainda aprendo - com a maioria.
ResponderExcluirLegal Camila, hoje nós aprendemos com vocês.
ResponderExcluirBasílio, muito obrigada pela homenagem. Muito agradecida! Também sinto falta da disputa saudável entre os veículos. Fizemos história, amigo. Tenho orgulho de nós. Gratidão!❤️😘
ResponderExcluirObrigado amiga Regina, bons tempos.
ResponderExcluirBrava gente jornalista!
ResponderExcluirValeu, amigo. Saudade.
ExcluirParabéns pelo Dia do Jornalista e pelo belo texto, caríssimo Bailinho!
ResponderExcluirFraterno abraço.
Tamo junto, irmão!
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