domingo, 26 de abril de 2020

PV afia o cutelo


Enquanto Sérgio Moro ganha os noticiários nacionais, longe dos holofotes palacianos de Brasília, as agremiações partidárias vão amolando suas adagas e cutelos com vistas às eleições municipais. No sul do Estado, em especial Cachoeiro de Itapemirim, o Partido Verde (PV) está um passo à frente, pelo menos no que diz respeito ao fortalecimento da legenda para as eleições de vereador.
É sempre bom lembrar que acabaram as coligações proporcionais. Dessa forma, os lobos solitários deverão buscar um ninho para se abrigar, ou estarão em extinção nos gabinetes das Câmaras Municipais. Por isso, nas últimas semanas, foi um corre-corre em busca de um lugar pra chamar de seu, por parte dos pré-candidatos. Mas, por que digo que os verdes saíram na frente?
A bancada do PV cachoeirense cresceu de dois para cinco vereadores na última janela eleitoral. A Edison Valentim Fassarela e Ely Escarpini, juntaram-se Brás Zagoto, Higner Mansur e Alexandre Bastos. Somam com eles outros nomes que bateram na trave nas últimas eleições, ou seja, candidatos bons de voto, e outros ainda, que, apesar de não conhecidos das urnas, são populares e respeitados em seus respectivos nichos eleitorais. Resumo da ópera: deve fazer três representantes, correndo o risco de eleger um quarto, com as sobras dos votos de legenda.
Caso algum desses seja aproveitado pelo próximo prefeito, num possível acordo de gestão, cinco ou seis candidatos do PV estarão participando diretamente da administração municipal, seja na legislatura ou no alto escalão do Executivo. Não é pouco, para um partido que não tem cacique, tampouco está pensando em disputar a majoritária, ainda.
Esse crescimento não é novidade. Desde que assumiu o comando do PV em Cachoeiro, seu presidente, Waldir Fraga, tem esmerado em manter um bom diálogo com as mais diversas correntes políticas da cidade, evitando criar áreas de aresta e transmitindo segurança para seus pré-candidatos. Dessa forma, o PV, nas últimas três gestões, fez um vice-prefeito (Abel Santana), nunca teve menos do que dois representantes na Câmara, sendo que ocupou por três vezes a presidência da Casa. Se fosse mulher, seria uma noiva cobiçada.
Nos demais municípios da região, o partido mantém duas prefeituras: Brejetuba (João do Carmo Dias) e Iúna (Coronel Weliton), e se organiza bem em Marataízes, com o empresário Durval Cortes; em Jerônimo Monteiro, com o dentista José Geraldo Ferreira Júnior, que garante ter propostas inovadoras para a cidade; em Castelo, com os vereadores Antônio Celso Callegário Filho e Paulo Casagrande; além de Kennedy e Mimoso do Sul.
A previsão de hoje tá dando tempo verde no sul do Estado.

Por Basílio Machado

terça-feira, 21 de abril de 2020

O silêncio sísmico de Jerônimo


Os mais bairristas costumam dizer que Cachoeiro de Itapemirim e Alegre fazem parte da “Grande” Jerônimo Monteiro, município de larga tradição política, fundado em 1958, que leva o nome de um dos maiores governadores que o Estado já teve. Lá também é terra de José Carlos Carvalho, ex-ministro e figura respeitada internacionalmente nas questões ambientais.
Ainda no campo político, Jerônimo Monteiro tem particularidades que o difere dos municípios vizinhos. Lá, por exemplo, nunca se reelegeu um prefeito. Por isso, alguns preferem nem tentar a reeleição, como foi o caso de Sebastião Fosse (Batok), no último pleito. Mesmo com um arsenal invejável de realizações, ante ao desgaste do processo eleitoral, preferiu desfrutar do merecido ócio ao sabor das laranjas folha-murcha e do bate-papo matreiro com os amigos. Laranjas, aliás, que são as melhores do Brasil.
No momento, um silêncio sísmico vibra sob a cidade. Articulações têm ocorrido nos bastidores na busca por um nome capaz de manter a tradição e destronar Sérgio Fonseca (PSD), o atual prefeito. Tarefa difícil. Fonseca concluiu as obras de Batok e ainda avançou em alguns setores. Essa semana, por exemplo, coloca à disposição da população um ônibus gratuito, com ar-condicionado. Assim, vai refrescando a própria pré-candidatura. Tem a seu favor, ainda, a retomada com mais vigor das festas da cidade, que ajudam a movimentar a economia local e agradam o eleitor. É o tipo populista, às vezes frequenta botequim e sempre que pode aperta a mão do povo, não importando se cristão ou gentio.
Os inconfidentes de Jerônimo se organizam em torno de três nomes: Bodinho (Edson Fosse Filho), pelo PRB, o ex-juiz Ilton Louvem (PDT) e o vereador Mitter Volpasso (PP). A ex-secretária municipal de Educação, Maria Luíza de Oliveira Liparizi (PRTB), candidata nas últimas eleições, faz dobradinha com Bodinho, ou seja, também está no grupão.
O PDT, além de Ilton, vem fortalecido pelo atual vice-prefeito, Ari Porto (que rompeu com Fonseca), e por Renato Lima, aposentado de prestígio na cidade. O problema maior do grupão será ajustar a chapa e contornar as vaidades. Mitter, por exemplo, quer a cabeça de chapa, mas não tem densidade eleitoral para tanto. Luíza e Renato seriam bons vices. O problema é que vice só pode ter um. E cabeça de chapa também. Se conseguirem se acertar, vão dar trabalho.
Cogita-se ainda, fora desse grupão, o nome do ex-diretor do Saae, José Geraldo Ferreira Júnior, recentemente filiado ao PV. Assim como o próprio nome do partido, ainda é uma candidatura verde, que precisa ganhar musculatura eleitoral e correr muito atrás do tempo perdido. É uma incógnita.
Tudo bem, mas aí o gaiato pode me perguntar o seguinte: e o grupo do PSB? Bom, o partido do governador Renato Casagrande, que abriga Maria Aparecida Giri Dias (foi vice de Batok), o vereador Genaldo Resende Ribeiro e Jorge Portela, entre outros, bem lá no escondidinho do cinema, a aposta é de que fica com Fonseca. Genaldo pode compor a chapa, como vice. É um apoio de peso para o prefeito, se confirmado. Voltaremos ao tema.

Por Basílio Machado

domingo, 19 de abril de 2020

Saudade, só isso..



Nesses tempos de isolamento tem dias em que um turbilhão passa por nossas cabeças. À noite, nos deparamos sem querer com as profundezas dos nossos inconscientes e nos apegamos a algo que perdemos em algum momento, ou que deixamos passar, como aqueles cometas que só nos aparecem duas ou três vezes na vida. Não seria justo dizer que não vi um desses. E que não passou brilhando intensamente no meu horizonte.
Hoje não é dia de escrever para os jornais, então vou ao computador trabalhar num livro que nunca começa e noutro que nunca termina. Releio os que já estão prontos. Contudo, algo me incomoda. Esta noite tive um sono sereno. Em meus sonhos assisti a um filme lindo. O cometa estava lá, com o mesmo brilho de tantos anos atrás.  Sim, o tempo não parou. Meu sono foi interrompido pela cadelinha cheirando meu rosto, respirando ofegante minhas recordações.
Dos cometas que perdi, ainda hoje vejo seus rastros no céu, bem distantes. Fico curioso de saber dos seus destinos. Talvez eu não os tenha observado o suficiente, ou o fizera de forma errada, míope. Suas marcas ainda estão por aqui, suas fugacidades, suas trajetórias errantes, suas impaciências siderais. Não sei se lhes deixei algo, mas gostaria que tivessem uma gota que fosse de felicidade guardada nos seus núcleos rochosos, nos seus corações gasosos, se é que cometa tem coração.
Os cometas passam. Depois vêm outros. Casei-me. Dessas uniões, tive dois filhos maravilhosos. Um com 26 outro com 6, meu caçulinha. Agarrei-me ao último, com quem viajo pelo espaço, ora enfrentando tempestades de meteoritos, ora num vácuo sombrio e escuro, e ora bem próximo ao aconchego da luz do sol. Outras tantas vezes admirando as estrelas, as que estão logo ali, e aquelas que já se foram do nosso alcance. É a vida. Paixão, amor, angústia e intempestividade. Para mim, são os ingredientes que fazem a vida ser tão intensa e enigmática como os cometas. Mas a saudade, essa sim, nos faz realmente sentir vivos. Faz-nos ver que passamos por aqui, que estamos em algum lugar, como os cometas.

Por Basílio Machado – jornalista e professor

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Aos professores DTs de Cachoeiro, minha solidariedade


Nessa coluna, às sextas-feiras, postarei no site de notícias Da Hora textos antigos que considero importantes, sejam crônicas, historietas, contos ou artigos que possam contribuir para evitar que repitamos velhos equívocos. O passado pode ser um bom professor.

Em meio a esta celeuma provocada pela demissão em massa de professores DTs pela Prefeitura de Cachoeiro, recebi muitas mensagens. Algumas extremamente indignadas, outras elogiando a coragem do prefeito Vítor Coelho de tomar uma atitude tão difícil nesse momento de incerteza pelo qual todos passamos.
Como me faltam dados (números) mais precisos para formar juízo de valor sobre a ação do prefeito, manifesto aqui minha total solidariedade para com a dor daqueles que perderam seu emprego. Reproduzo, então, inaugurando essa “COLUNA RETRÔ”, um texto escrito pela saudosa professora Sonia Coelho, há 16 anos. Ela não fala de demissão, mas de Educação.

“Ler é melhor que estudar”

Este pensamento do escritor Francisco Aurélio Ribeiro, aparentemente, é uma incoerência, mas se analisarmos com profundidade, veremos que passamos toda a nossa vida lendo, quer conheçamos ou não as letras. Lemos nos olhos de nossos pais, nas expressões de amigos ou adversários, no semblante de uma criança, nas declarações dos políticos, enfim, as nossas ações e reações dependem das leituras de mundo que fazemos. Essas leituras direcionam até planos de governo. Paulo Freire já nos ensinava esta verdade.
Minha opção profissional foi a Educação, para falar a verdade, o Magistério, a sala de aula. E nesse mister aprendi muito com as leituras que fiz dos olhares e gestos de meus alunos, principalmente das escolas públicas. Em 1983, quando aceitei o desafio de assumir a Secretaria Municipal de Educação, havia um Plano de Governo que priorizava o ser humano, e um prefeito que acreditava no poder da Educação proposta por Paulo Freire, pois era e é um leitor de livros e do sentimento do mundo.
Assim, apoiada, deixamos em 1988, ao final do mandato, um Projeto de Leitura implantado, com muita determinação. Era um projeto novo e ousado, requerendo, pois, uma formação sólida para os professores. Aqui esteve conosco uma expoente em literatura e leitura, a professora Eliana Yunes, da PUC-RIO e UNESCO, para nos assessorar nessa missão.
Mas só isso não bastava, era preciso valorizar o professor, e Roberto Valadão cuidou pessoalmente dessa parte. Cachoeiro, então, pôde assistir à maior valorização do magistério que o município já teve. Os maiores beneficiados com o “Projeto Ler é um Prazer” foram os alunos. Alguns, pela primeira vez, tiveram em suas mãos um livro de literatura de qualidade, para iniciar seu caminho através de leituras prazerosas que lhes descortinariam outros mundos e outros saberes.
A literatura chegou às nossas escolas, nos bairros de periferia e zona rural. Foram mais de 8.000 livros adquiridos até 1988, quando a Rede Municipal ainda era muito pequena, e os recursos financeiros dos municípios muito escassos. Não havia Fundef e nem Fundeb. Os desdobramentos de um projeto de leitura é enorme, e quem trilhou esse caminho sabe o que significa saber ler, letras, gestos, olhares. Saber ler é estar instrumentado para conhecer, criticamente, todos os saberes da humanidade.
O prefeito Roberto Valadão fez a sua parte como chefe do Executivo e homem preocupado com a qualidade da educação em nosso município. Em 2005, os projetos de leitura retornaram dentro do que o momento exigia e proporcionava.

Por Sonia Coelho (in memoriam) - 2005

segunda-feira, 13 de abril de 2020

A Eminência Parda de Ferraço


Há dias recebi com certa surpresa o anúncio da pré-candidatura do advogado Diego Libardi para prefeito de Cachoeiro. Conheço Diego de outros carnavais, trabalhou em Cachoeiro, na Secretaria Municipal de Esportes, como diretor do então secretário Willian Lima, no governo Valadão. Nessa época eu também militava na linha de frente do bigode. De lá pra cá, Diego transitou em diferentes frentes, sempre com viés político.
Representou empreiteiras, no governo de Amanda Quinta, em Presidente Kennedy, onde desfrutava da confiança de José Augusto Rangel, então homem forte da prefeitura e amancebado da alcaide. Por algum motivo, eles se desentenderam. Depois, foi secretário municipal de Meio Ambiente, em Marataízes, com algumas ações midiáticas que lhe deram projeção.  Mas, o que mais lhe credencia no mercado político, tem sido sua atuação como advogado. Atuou de forma determinante no apoio jurídico ao ex-prefeito de Marataízes, Doutor Jander, entre outros.
Mostrou-se um bom advogado, e muito bem articulado. Tanto que o Doutor Jander tem se livrado, uma a uma, das acusações que lhe foram impetradas pelo Ministério Público e aceitas pela Justiça. Não obstante que essas ações, em sua maioria, foram fruto de uma perseguição, talvez o melhor termo seja “implicância”, da então promotora que atuava naquela comarca. Para ser mais justo, o advogado nomeado do prefeito é o renomado “Henrique Herquenhoff”, que já foi secretário de Segurança Pública aqui no Estado e desembargador federal, em São Paulo, gozando de grande e merecido prestígio no meio jurídico.
Não sei se Diego advogou para os Ferraço, mas, certamente, seu desempenho chamou a atenção do decano deputado, que lhe ungiu, entregando-lhe a Superintendência do Ibama, no Espírito Santo, e a presidência de seu partido político em Cachoeiro, o DEM. Daí para se tornar pré-candidato a prefeito foi um passo, ou seja, aproveitou-se de um tropeço do vereador Alexandre Bastos (PSB, agora PV), que recusou a legenda.
Mas, como já dizia Tancredo Neves (ou seria Dr. Ulisses), política é como nuvem, tá sempre mudando. Diego oferece a Ferraço a juventude e o entusiasmo que o mestre já não possui. Tem ainda o dom da palavra, ou seja, é articulado, inteligente, e tem sede de poder. Num debate, com quem quer que seja, vai dar trabalho. É bonito (que Deus me perdoe), e agrada ao público feminino. Vai rivalizar com a barba yuppie do Vítor Coelho, prefeito que tem avaliação de mediana pra boa. Se andar muito, usar bem as redes sociais, atrair o PMDB e o PSDB (que estão à deriva), tiver uma boa assessoria, e souber usar o prestígio de Ferraço, entra no jogo.
Todas essas conjecturas, porém, estão sob o fator “corona”, não a cerveja, o vírus. Ninguém sabe como será o sentimento da população frente aos governantes quando essa avalanche passar. Hoje existe uma relação de amor e ódio entre a esquerda e a direita, se é que isso ainda existe, por conta do vírus, mesmo sem sabermos em quem o bicho vai votar. Volto ao assunto.

Basílio Machado – Jornalista e Professor

terça-feira, 7 de abril de 2020

A velha guarda, eu não!


Ia falar da história da lagosta, mas ficará pra outra ocasião. Hoje é “Dia do Jornalista”. São muitas as pessoas que gostaria de homenagear, gente que contribuiu e continua contribuindo para manter informada a população de nossa região. Contudo, vou me prender àqueles com os quais convivi nas redações, seja na Folha, no Diário, na Diocesana, na Revista Rochas ou nos periódicos dos quais fui colaborador.  
Nesse time da velha-guarda jogaram Rossine do Amaral, Vanessa Vilarinho, Sérgio Neves, Wagner Santos, Roney Moraes, Tiago Rocha, Sandra Castro Alves, Robson Sabadini, Romulo Felipe, Toninho Rádio Globo, Ana Maria, Iosadara Cunha, Willian Lima, Ilauro Oliveira, Regina Monteiro, Sérgio Ricardo, André Luíz, Mauri Cardoso, Jackson Rangel, Alessandro de Paula, Bruno Garchagen, Anete Lacerda, Célia Ferreira, Patrícia Bravin, Rosângela Venturi, Denise Vieira, Parraro Sherrer, Ancelmo Sacandian,  Ainton Weller, Ricardo Leandro e André Ferrari. Leandro Moreira e Wanderson Amorin, apesar de bem cascudos, são mais recentes. Certamente, deixei alguns para trás. Peço desculpas.
Não menos importante, nesse período que envolve o início dos jornais diários por aqui tivemos alguns repórteres fotográficos (sim, existia) que fizeram história, como Wbauer e Paulo Castro, além de Pedro Júnior, com seu humor peculiar. Os repórteres e cinegrafistas da TV Gazeta são muitos. Daria pra encher essa página. Ficam representados por Rômulo Gonçalves e Cristina Rangel.
Abro um parêntese para Estelemar Martins (Correio do Sul), Joel Pinto (A Boca) e José Paineiras (O Brado), pois comandaram jornais que resistiram ainda por um tempo à sanha dos diários, que chegaram de forma avassaladora. Assim como os sites de notícias fazem hoje, derrubando os impressos mundo afora.
Vivemos numa era onde conceitos caem feito cartas embaralhadas, num jogo que está longe de ser definido. Fala-se em velocidade da informação, como se a imprensa fosse um Deus, necessitando de ser onipresente e onisciente. O leitor está preso a um celular, não há mais limite do que seja falso ou verdadeiro, tampouco daquilo que seja notícia. Vale tudo pelo “número de acessos”.
Sinceramente, não creio que esse modelo vá perdurar. A humanidade está sempre procurando novos caminhos. Algo diferente vai surgir e dar um freio de arrumação nessa nobre casa onde vive a informação. Pode até ser saudosismo, mas sinto falta daqueles embates entre Folha e Diário (depois Fato e Folha), um procurando furar o outro, ir mais fundo nas abordagens e apurações, chegar primeiro na fonte.
Havia uma guerra fraticida, onde o leitor era brindado com matérias abrangentes e críticas ácidas ao status quo local, ao governador, ao prefeito, ao vereador, enfim, ao sistema, seja lá qual fosse. Nessa toada, nem tenho conta de quantas investigações tocadas pelos jornais diários deixaram para trás a própria polícia. Sinto falta disso. E acho que não estou só.
Por fim, àqueles que citei, e aos que não citei, que corriam ou ainda correm literalmente de gravador e máquina fotográfica na mão(agora celular) em busca da notícia, meus mais sinceros aplausos. Vocês escrevem a história da nossa gente, da nossa cidade, do nosso Estado. Se estivesse num camarote, diria: Bravo! Bravo!

por Basílio Machado - Jornalista e professor