por Cíntia Souza
Certo
dia, percorrendo pelo jardim de minha casa, em uma arbusto, observei uma
borboleta parada defronte a uma bela flor. Essa, por sinal, possuía um aroma
especial e inigualável. Pude observar que, enquanto a borboleta voava sob a flor, a mesma soltava uma espécie de pó que preenchia o ar de perfume.
Persisti
em observar aquele elã sublime e me dei conta de quão lindo seria
se aproveitássemos a beleza das coisas, das pessoas, e desistíssemos de
procurar razões que não exprimam a verdade daquilo que realmente queremos.
Em
minha reflexão repentina, pude sentir o quanto aquela borboleta admirava a bela
flor, o tanto que era apaixonada, e como se contentou em apenas senti-la, de
forma que ficavam mais próximas a cada momento pelo embalo das pétalas à brisa
e pelo perfume no ar.
Contudo,
também pude observar que a bela flor também se beneficiara das cores magníficas
da borboleta, do misto de amor que ela emanava enquanto a sobrevoava.
A
borboleta, por sua vez, agradecida pelo carinho da flor, ofertou-lhe aquilo que
viria, em breve, fazê-la tornar-se sua amiga inseparável: um belo ovinho,
depositado em sua folha.
Peguei-me
a pensar que, mesmo que estejamos encantados sobre algum assunto, objeto ou
pessoa, nada mais é do que para garantir uma estabilidade ou ganho pessoal. Ainda bem que, ao
final, ambos saíram satisfeitos.
Serei sua eterna aluna.Obrigada mais uma vez
ResponderExcluirFantástica, nada é de graça. De uma singeleza mordaz. Parabéns, Cíntia!
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