O cavalo está arreado, resta saber quem vai conduzi-lo à PMV
Nos meses que antecedem as
eleições, é comum aos partidos encomendar pesquisas para avaliar sua densidade
eleitoral. As sondagens são feitas para o consumo interno, mas fornecem os elementos
que darão o norte das candidaturas e futuras alianças. Ter acesso a essas avaliações
é tarefa difícil, pois, geralmente, são guardadas a sete chaves. Como para
jornalista o pingo é letra, a gente pergunta de cá, cutuca de lá e vai formando
juízo através das fontes, que ainda são sagradas. Não deixem o STF ler isso,
senão profana.
Pois bem, de tudo que vi e ouvi, deu
pra perceber que dois pré-candidatos largam na frente em Vitória: Luiz Paulo
Velloso Lucas (PSDB) e João Coser (PT). Sérgio Majeski, caso não tivesse
perdido as prévias dos socialistas para Sérgio Sá, poderia estar nesse páreo. Os
deputados Fabrício Gandini (Cidadania), Lorenzo Pazolini (Republicanos), assim
como o Capitão Assunção (Patriota), estão, digamos, no meio do caminho.
Gandini tem o apoio do atual
prefeito da capital, Luciano Resende, aliado do governador Renato Casagrande. Articula
para brigar na ponta. Já o Capitão Assunção conta com os votos bolsonaristas da
extrema direita. Pazolini tem a simpatia da Assembleia, via Érik Musso, e do
deputado federal Amaro Neto, ambos de seu partido. Espera pela unção do
ex-governador Paulo Hartung, que está espremido entre esse e o seu
ex-comandante da Polícia Militar, Milton Cerqueira (Novo), desidratado, assim
como outros pretendentes.
Analisando com serenidade o
tabuleiro da baiana, minhas fichas hoje estariam com Luiz Paulo. Apesar de não
ser o candidato oficial do governador Renato Casagrande, tem bom trânsito no
Palácio Anchieta. O tucano, olhando lá na frente, tem refutado apoio explícito de
opositores do governador. Sabe que, num eventual segundo turno, precisará do
apoio dele para formar uma frente ampla contra Coser ou um dos candidatos de
PH.
Com dois mandatos bem avaliados na
capital, o tucano articula pelo centro. Recentemente, assinou a Carta Cívica de
Vitória, junto com representantes da Rede e do PP. A Carta hasteia a bandeira
da sustentabilidade, da economia verde e da descentralização administrativa,
com a volta das subprefeituras (leia-se prefeitinhos), que deram certo em suas
gestões.
Por sua vez, João Coser deve
articular a esquerda de raiz para encorpar sua candidatura. Seu maior obstáculo
é a rejeição que o PT encontra junto à população, que guarda na retina os
escândalos de corrupção do petrolão e as condenações da Lava-Jato. De qualquer forma, largou bem. Enquanto isso, o relógio vai
fazendo tic-tac-tic-tac...
Voltando com tudo! Azeitando a máquina!👏👏👏
ResponderExcluirIsso aí.
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